Alarido, vaga-lume no teto.
...................................Telha de vidro.
Manhã frugal.
O papel?
Não o tenho comigo.
..........................na pressa do passo de um verbo.
.....................................................................Partido.
Luz. Encantamento.
Abrirei bem as pernas. Um sonho-segredo será parido.
Deslizará, pesará sobre teu queixo, mas creia-me, atrever-se-á a muito mais.
A violência da dor é o desejo
de ser..............................desejo.............em...entre...pernas/pensamentos.
Forçado ou não, ser mais forte que. Desgastar. Polir. Limpar...depois.
Refúgio ígneo. Abrasivo calar-se que explora outro modo de dizer.
A fala do ato.
Pele. Fotografia de cinema francês.
Fibra delicada. Branca, transparente-etéreo.
Falta tinta? Escrevo à língua, permita-me fazer a vez de cálamo.
O Corpo.............................é um arranhado que só sara com sopro.
Se não o despedaço: eu pedaço...copo de desgosto...gosto de papelão.
Pressa. Devorar é decifrar por dentro.
É acossar o avesso, exigindo a resposta que o engodo do lado certo desfaça, que o engodo do lado certo disfarça tão bem.
E lá, então, sorri... ouvindo...Ella:
E lá...lendo versos de Rimbaud com dois olhinhos infantis, toca o céu. E eu. E eu espero que ele chova feliz depois disso...conjugando verbos entre o mar e o sol. Mas: apenas presente do infinitivo, com laço vermelho e tudo. Infinito, pessoal, demasiadamente...
perto.
6 comentários:
Contextualizando nas palavras que li, descrevo na mente que por vil sobrevivência "re-li", dessa palavras fugazes que me torna a tona,em tom de pingos tintoriais que se desenha em sombra, deseja, soluça, beija o sentimento voraz, recôndita.
att,
Peregrinador das Ilusões.
E lá... é tão lá... que é aqui.
; )
E-lá vc é...
De repente me deu água na boca tudo isso!
Gosto de "tudo é permitido". Sua escrita é sem limites.
Beijos com gosto de François Truffaut. rs
=]
No passo incerto da contramão...e lá, e leve, na busca não menos incerta de uma noz...
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