quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Quando os sinos dobram enganos
e as auréolas caem machadas
visito as sombras de nossos anos
retorno ao baile: às mascaradas

Há tintas tantas cobrindo as caras
panos vermelhos por sobre as falhas
há fantasias corando as almas
flores de indústria na vez de dálias

Dedos cruzados fingem ser figas
mas eis: a quase-noite tudo aclara
morrem as cópias, nascem intrigas:
uma mulher de perna curta nos encara

0 comentários: