Quando os sinos dobram enganos
e as auréolas caem machadas
visito as sombras de nossos anos
retorno ao baile: às mascaradas
Há tintas tantas cobrindo as caras
panos vermelhos por sobre as falhas
há fantasias corando as almas
flores de indústria na vez de dálias
Dedos cruzados fingem ser figas
mas eis: a quase-noite tudo aclara
morrem as cópias, nascem intrigas:
uma mulher de perna curta nos encara
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Postado por
Ângela Calou
às
22:07
Enviar por e-mail
Postar no blog!
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no Facebook
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário