domingo, 28 de junho de 2015

  • Ao Jack
  • Quero, coração, esquecer-te como os vivos se esquecem dos mortos; como o eterno se esquece do fim. Quero esquecer-te como o poeta que desiste de sua lavra para olhar um pouco mais a ferida, antes de prendê-la numa sílaba; a vida, antes de salvá-la numa palavra. Quero, coração, esquecer-te como o poeta que faz um verso torto e, para não morrer de desgosto, deixa irromper seu desagrado. Quero, coração, amassar com as duas mãos o teu composto: este rascunho equivocado! Este brinquedo de fazer troça!... Eu quero, coração, embora tu bem saibas que eu não possa...

3 comentários:

Hérlon Fernandes disse...

"Se eu ainda pudesse fingir que te amo...
Ah, se eu pudesse!
Mas não posso, não devo fazê-lo,
Isso não acontece."

(Cartola)

Lindo, Ângela. Amei.
Saudades.
Beijos.

Hérlon Fernandes disse...

"Se eu ainda pudesse fingir que te amo...
Ah, se eu pudesse!
Mas não posso, não devo fazê-lo,
Isso não acontece."

(Cartola)

Lindo, Ângela. Amei.
Saudades.
Beijos.

Ângela Calou disse...

Cadê vc na minha vida? Muitas saudades, Herlinho.