Segunda impressão: Os Enamorados

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Pathos da distância no pátio da instância que nos separa de nós. Nós. Os nós que os dedos tremem na desamarrância, como os corpos de frio ou de tédio na via lamacenta e sem remédio do afastamento...

Afã, tormento tonto de tanto mentir. Afastamatar, afastacindir, afastaminar... a veia de-lira, a vertigem en-tristesse da vontade que enlou(a)quece... gasta como essa força em minhas mãos de peripécias fundadas à medida da desrazão...

Como o mero imaginar de um louco que brinca em sua França mental de ser Napoleão: golpear, golpe ao ar... e então ser o desafeto, o apanágio. A imagem que incita, a imagem que excita o desejo de elucidar devém... Do verbo (com)posto: dever-partir.

2 comentários:

Rafael disse...

...sabendo que abrir uma mão e soltar, muitas vezes, é requisito para se poder fechar a outra em torno de algo. Muito embora, o processo mais difícil, seja assumir a escolha que se fez e vivê-la. "Dever-partir", fazendo da partida um dever consigo próprio. Tem gente que engole uma letra e faz do "dever-partir" uma fuga permanente e inconscientemente disfarçada (pois no fundo sabe-se dessa fuga), e do seu verbo (entre)posto por um engano que a príncipio convém. Na falta do D: "ever-partir".

Adorando também "jogar" tarot por aqui.
Saudade de conversar com a Srta.
Bjin.
; )

Ângela Calou disse...

Exatamente isso, Rafa. Um "ever partir" que às vezes é só medo de um "e ver partir"...

Jogar tarot? Vamos chamar Cristina!! rsrsrs Saudade tb =]