Caso fores, parte o caso. Quebra em cacos: a Constelação. Ao ocaso: bi par ti te(r). O reiterado vaso em flores... caso fores, deixa comigo, junto a dois Cheios de tamanho P...(erder), para que assim possa eu pre-encher o duplo vazio de cada mão. Um pedaço de pensar lento, uma vaga idéia que me entre-tenha, uma estória desconhecida a qual seja possível descompletar, uma árvore de mousse de calda de figo, para ocupar a língua, que à míngua, vislumbra um destino... calota polar. Faze com que chegue à minha porta em hora de tua partida: uma ampulheta, um quadrante solar ou uma clepsidra - para que eu tenha todo o tempo do mundo, guardando em doçura e a cada segundo, a viva memória do encontro lunar. Deixa-me ao menos o resto do mês, não abrevies, pois, o ano contigo. Escreve no espelho com nacos de vidro: teu nome é Amora e hoje a primavera começa e mesmo se distante de pássaros, abelhas e flores, tens a teu favor o calendário, que anuncia que esta é a tua estação.
Esta ação de Amora ser
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Postado por
Ângela Calou
às
07:19
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5 comentários:
Mais pourquoi le printemps est toujours comme ça?!
Il y en a de la mélancolie et des personnes aimées qui partent. Mais en tout cas, il y en a toujours les fleurs.
Caso fores, restam então as flores!
ao ler este texto não tive uma vaga idéia,
tive sim toda certeza da beleza...
beijos
Parabéns senhorita, já era de se esperar, fico feliz por vc.
Ah que te agradeço Fran Zé... essa culpa deve ser repartida entre todos vcs.
Abraços.
Obrigada,
Denise-flor.
Obrigada Anônimo,
pela lembrança feliz de que sempre restam as tais flores - mesmo que apenas vertidas em idéias. Abraços.
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