quarta-feira, 26 de setembro de 2012




"Composição VIII" (1923),  Wassily Kandinsky (1866-1944)


A forma geométrica do amor é o círculo. Há um ponto e um raio dentro desse círculo, e linha que pode ser traçada do centro até a volta redonda da figura, maciez espacial. Amar é como ser dentro disso: o ponto no centro do círculo assinala que somos ainda, essencialmente, uma crua solidão. A linha indo do ponto até as bordas, diz que a solidão pode ser alcançada, aferida, tocada e, portanto, desfeita enquanto universal em um abraço terno, particular.

4 comentários:

Denise SCARAMAI disse...

O amor, que às vezes imaginamos concreto, se mostra um conceito tão livre, nesta poética formatação circular!


muito lindo, querida Ângela!
abraço saudoso...

Tamy disse...

Saudade de ler as suas palavras quentes! .. e o amor, vazando em linhas curvas .. turvas. (respiro) Circula ar.

LE CHEMIN DES GRANDS JARDINS disse...

Kandinsky, un des Maîtres du Bauhaus, est l'un de mes peintres préférés. Il reste un des peintres modernes qui aient dû véritablement révolutionner la peinture de son époque pour notre plus grand plaisir. J'ai eu la chance de voir quelques expositions lui ayant été consacrées. Magnifique.

Roger

Ronnison disse...

Olá querida,quando voltará à esse espaço virtual? Estou tentando atualizar o meu toda semana ^^

http://umfilosofonaweb.blogspot.com.br/2013/02/10-sinais-de-vicio-em-livros.html