O Jogador

quinta-feira, 29 de julho de 2010

espaço comum
ex-passos comuns
como deve ser
ver ser de longe
em riscos, os olhos
em riste, o aceno
de não, de sim...(dir)
arrisco nos pares
e então saio ímpar
em parte, empate
o zero dá outra vez
e assim sou paga
tantas vezes mais
mas com a moeda
da burrice esclarecida
encarecida sobre o pano
limpo, gasto, vermelho
tal um vinho crepuscular
onde as cartas
mortas
pela espada
de
um valete
de copas
encontram
quietas
o seu lugar

3 comentários:

Denise SCARAMAI disse...

o jogador e a situ+ação
muito bem descritas...

beijos

Anônimo disse...

E de uma maneira que só a Ângela sabe descrever.
Adoro o blog.
Surpreendo-me cada vez mais.
Beijos.

Ângela Calou disse...

Denise...
O jogador espera ansioso um curinga... Beijos, flor.


Antonio,
Obrigada pela visita...saiba que andei sorrindo em meio aos meus achados em La Sonrisa de Hiperión... abraços.


Mari-feita-de-algodão-doce, da ordem do muito-perto, um beijo e muito obrigada.